18 julho 2009

Provérbio Chinês

Já dizia Confúcio (ou algum outro chinês):

"Temos UMA boca e DOIS ouvidos, mas jamais nos comportamos proporcionalmente".
















Eu diria que o verdadeiro musicista deve ser uma exceção a esta regra...

16 julho 2009

Ritmo de tre batutte

Timpani
ritmo de
"TRE BATUTTE"
A boa notícia de hoje não vem do blog do Stephen Kanitz, mas da minha própria máquina: a partir de hoje, ela tem 2GB. Pode não ser muito, ainda mais para quem pretende trabalhar com som e imagem, mas não deixa de ser uma boa notícia, porque significa que ao menos poderei continuar meus testes com o LMMS, com o MuseScore e com o Frinika. Mas sobre este assunto eu falo outro dia. Antes, deixe-me contar um “causo”.

OUSADIAS
Quando Stanley Kubrick terminou as filmagens de Laranja Mecânica (lembrando que eu já abordei este assunto num dos meus primeiros posts), havia decidido incluir o Scherzo da Nona Sinfonia de Beethoven na trilha sonora, usando-o como fundo em algumas de suas cenas mais fortes (como, por exemplo, a do quase-suicídio de Alex). A obra de Beethoven parecia encaixar-se como uma luva em seu projeto. Faltava somente escolher uma boa orquestra e um bom condutor para ela. Mas Kubrick, visionário como poucos, percebeu que poderia ir além, aceitando a colaboração inusitada de Wendy Carlos.

E Carlos não fez por menos. A sua interpretação “sintetizada” do Scherzo é incrível, e realça como nunca a dramaticidade do filme – algo que dificilmente se conseguiria com uma leitura convencional da partitura de Beethoven, ainda que realizada pela melhor orquestra que se possa imaginar.

Estariam, assim, perfeitamente justificadas todas as ousadias de Wendy em relação à partitura – exceto uma.

MAS O QUE É RITMO DE TRE BATUTTE?
O assunto pode parecer um pouco técnico demais para um blog, mas seria uma pena não poder tratar dele agora (afinal, ao que tudo indica, descobri que Wendy Carlos - em que pese toda a sua bagagem musical - teria cometido um erro de leitura que ficou perpetuado num dos filmes mais importantes da história do Cinema). A história é a seguinte:

No compasso 177 desse Scherzo, Beethoven acrescentou na partitura a indicação “ritmo de tre batutte”, ou seja, “ritmo de três compassos”. Daí em diante, a música é caracterizada por uma divisão em blocos de TRÊS compassos, em vez dos QUATRO que vinham vigorando desde o início. Por isso, os temas do “fugatto” que se inicia neste momento vão entrando, um após o outro, a cada TRÊS compassos. Até aí, tudo bem: Wendy Carlos estava fazendo um trabalho perfeito.

Alguns compassos depois, chega a vez dos tímpanos surgirem fazendo muito barulho. São intervenções vigorosas, bem beethovenianas. Depois de quatro intervenções - uma a cada TRÊS compassos, por causa do “ritmo de tre batutte" - espera-se pela quinta, mas ela demora a vir, aparecendo um compasso mais tarde que as demais. É que, neste exato momento, Beethoven decide fazer um retorno brusco ao esquema anterior, caracterizado pelos blocos de QUATRO compassos.

Ouça, logo abaixo, um MP3 que eu mesmo preparei, contendo somente o trechinho analisado acima (a partir de uma interpretação exemplar da Filarmônica de Berlim, sob a regência de Herbert von Karajan), e clique no gráfico correspondente, para vê-lo maior. Vale a pena ouvir e ver:

Karajan - Trecho do Scherzo da Nona Sinfonia de Beethoven
Gráfico relativo ao áudio acima

Note no gráfico acima que todas as cinco intervenções dos tímpanos (assinaladas pelos números) estão separadas por três compassos (representados pelos círculos cor-de-rosa com diâmetros iguais, de 24 pixels), exceto a quarta e a quinta intervenções, que estão separadas por QUATRO compassos.

Isso combina perfeitamente com o que se vê no gráfico “piano-roll” que eu mesmo produzi no LMMS (olha só o LMMS já começando a demonstrar a sua utilidade...):

Gráfico do tipo piano-roll obtido no LMMS
Eu poderia ter mostrado o mesmo trecho acima numa partitura, mas, neste caso (como em muitos outros), o “piano-roll” acaba sendo mais informativo.

Para complicar um pouco mais essa história, Beethoven estabeleceu que essa quinta intervenção dos tímpanos, além de demorar um compasso a mais para ocorrer, deve vir bem mais suave. Mesmo assim, por incrível que pareça, ela não passa despercebida. O motivo disso é justamente a violência com que ocorrem as quatro intervenções anteriores - é como se, por alguns instantes, nossa atenção se desviasse para essa súbita ausência, e assim acabamos percebendo a entrada dos tímpanos, ainda que bem mais fracos e aparentemente fora do tempo.

MISTÉRIO
Na interpretação de Wendy Carlos, porém, não há este atraso de um compasso. A quinta intervenção dos tímpanos ocorre como se ainda estivesse valendo a indicação “ritmo de tre batutte”, isto é, TRÊS compassos depois da quarta intervenção. A razão disso, para mim, é um mistério.

Logo abaixo, eu disponibilizo o MP3 e o gráfico correspondentes ao que acabo de dizer:

Wendy Carlos - Trecho do Scherzo da Nona Sinfonia de Beethoven
Gráfico relativo ao áudio acima
Note no gráfico acima que, dessa vez, todas as cinco intervenções dos tímpanos estão separadas por três compassos.

MAS O QUE TERÁ ACONTECIDO?
Eu acho que Wendy Carlos simplesmente se equivocou. Não acredito que ela tenha ignorado o retorno ao ritmo de quatro compassos de forma deliberada, mesmo porque não encontro um único motivo pelo qual ela quisesse tê-lo feito. As outras diferenças em relação à partitura, sim, são propositais, o que fica evidente quando ouvidas em seu contexto, isto é, nas cenas para as quais foram pensadas (a mais notável dessas diferenças está num trecho em que toda a orquestra toca em fortíssimo: Carlos resolve esticar esse trecho além do normal, provavelmente para que tivéssemos uma idéia da sensação de morte iminente que levou Alex a se jogar pela janela...).

Essa discrepância (provavelmente única em toda a discografia de Wendy Carlos) eu já a havia percebido faz algum tempo, mas a decisão de escrever algo sobre ela surgiu quando encontrei o texto abaixo (onde, inclusive, tomei conhecimento de coisas como o "hypermeter" e desse tal de “ritmo de tre batutte”):

It should be mentioned that all this tonal modulation occurs at a point where the manipulation of rhythm also blurs the structure. Here Beethoven acknowledges the concept of "hypermeter"- or implied meter built out of the melodic material itself and existing fairly free of the established rhythmic pattern (see the Scherzo of the Third Symphony for a more piquant example). The bassoon entrance at bar 177 begins with the marked expression "ritmo de tre batutte" or "rhythm of three bars." In other words, the fugue-like structure of the opening returns, but instead of each subsequent theme statement coming four bars apart (see example above) Beethoven rushes things, as it were, by making the entrances here separated by just three bars. The effect is one of unsettling compression. The tympani make their famous loud statements (last example) in this same compressed rhythm scheme, four times. The fifth tympani outburst is delayed by one measure and played softly- in other words, Beethoven returns suddenly to the four-bar scheme- the tympani sound as if they are retreating, diminished in power but still lurking. The "ritmo de tre battute" returns briefly a few bars later, but this is finally put to rest by the tympani themselves, leading to one of the more powerful (though brief) crescendos in Beethoven's music. Concurrent rhythmic and tonal tinkering to this degree had no prescedence in Western music, and sounds innovative to this day.

Para os que quiserem se aprofundar neste e em muitos outros detalhes a respeito da Nona Sinfonia de Beethoven, leia O TEXTO COMPLETO.

Obs: E se tiver um tempinho, assista, mais tarde, ao vídeo completo de onde eu extraí um dos áudios analisados acima:

15 julho 2009

MuseScore

MuseScore - Software de Notação Musical
MuseScore
Software Gratuito de Notação Musical
Embora estivesse achando o LMMS muito interessante, resolvi deixá-lo um pouco de lado para começar a testar (pelo menos um pouquinho) o MuseScore.
Obs: O produto que eu baixei está na Versão 0.9.4 Revisão 1518.



Meus Testes
Ao abrir este programa pela primeira vez, a tela apresenta-se como na figura abaixo, com uma partitura demo já carregada:


O visual é algo realístico, com um fundo cuja cor lembra a de um papel envelhecido (o que, para mim, é mais agradável que um fundo simplesmente branco). É possível alterar este visual, seja carregando um novo estilo, seja simplesmente modificando-o ou criando um novo.
Todas as funções de edição são acessíveis no menu. Este, a propósito, chama a atenção pela extrema simplicidade (não sei bem se isto pode ser considerado um elogio...). Um exemplo disso é a janela do mixer (abaixo):


Mas, para mexer em claves, mínimas e colcheias, o legal mesmo não é usar os comandos do menu, mas sim os do próprio teclado ASCII, o que pode ser feito de duas maneiras bem distintas, mas igualmente inteligentes, dependendo do modo escolhido: o Note Entry mode e o Edit mode.

O Note Entry mode
Com o Note Entry mode, pode-se escolher uma duração para a nota digitando-se um número de 1 (semifusa) até 9 (Longa).
A imagem abaixo, baseada no manual, exemplifica como outras teclas podem ser usadas para a inserção de notas neste modo.



O Edit mode
Por enquanto, só pude experimentar o Note Entry mode, mas já posso adiantar que achei a idéia do Edit Mode muito interessante. Quem está mais acostumado a escrever música usando papel e lápis, pode acabar achando este modo mais intuitivo, já que, em vez de números ou letras, terá que lidar somente com alguns poucos elementos básicos, que servirão para ele formar tudo o que normalmente se vê numa partitura (como hastes e colchetes, por exemplo, que poderão ser usados para se desenhar uma nota). Alguns desses elementos contem handles que podem ser movidos com uso do mouse ou de alguns comandos do teclado ASCII, como as setas e as combinações destas com Ctrl e Shift. Veja, abaixo, dois exemplos em que o Shift+Right é usado para “esticar” um elemento:



(veja também: Free Sheet Music Download - DOWNLOAD GRATUITO DE PARTITURAS, uma extensa coleção de links para downloads de partituras gratuitas na Internet)




14 julho 2009

LMMS (Linux Multimedia Studio)

LMMS - Linux Multimedia Studio
O LMMS é uma alternativa não-comercial a programas como o FL Studio®, que permite a produção de música de boa qualidade num computador caseiro, o que inclui a criação de melodias, batidas, a síntese e a mixagem de sons, etc.




PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

. gratuito
. multi-plataforma (Linux e Windows)
. editor de canções
. editor de beats e basslines
. editor no estilo Piano-Roll
. um mixer FX de 64 canais e um número ilimitado de efeitos, que permitem infinitas possibilidades de mixagem
. uma boa quantidade de instrumentos e plugins de efeitos incorporados
. automação de trilhas totalmente definida pelo usuário
. compatibilidade com SoundFont2, VST(i), LADSPA, GUS Patches e MIDI
. importação de arquivos MIDI e FLP (Fruityloops® Project)



MEUS TESTES

Estou gostando muito do LMMS: além da aparência profissional, é agradável de se ver e de se usar, é cheio de recursos, e - o mais importante - funciona. Quem conhece o Fruity Loops, vai encontrar um certo parentesco entre ambos. Pode-se ver, abaixo, um instantâneo que eu mesmo fiz durante meus testes, mostrando um projeto já carregado e dois dos plugins que ele utiliza:


Até agora, encontrei somente algumas pequenas falhas (que, na verdade, são “besteirinhas” que eles deverão solucionar rapidamente):

1 . O "toggle" de pelo menos dois dos botões não funcionam (voltando de um pause para o play, o ícone do pause permanece - tendo clicado no apagador, ao voltar para o lápis, o ícone do apagador permanece).

2 . Às vezes, depois de carregar um projeto, verifico que preciso eu mesmo posicionar o ponteiro no seu início.

Só achei um problema sério, mas que, mesmo assim, pode não ser culpa do programa, e sim da minha máquina. Foi quando eu importei alguns dos meus arquivos MID e tentei rodá-los com SoundFonts (SF2): notei que diversas notas falhavam durante a execução. Ainda estou investigando os motivos disso, mas já pude concluir que tanto faz se o arquivo MID é grande ou pequeno. Parece que o problema está mesmo na memória e na velocidade de processamento que os SoundFonts exigem. Tomara que seja só isso (afinal, o meu computador já está precisando de um upgrade).

Confesso que eu ficaria muito mais satisfeito se esse produto incluísse, também, um editor de partituras, mas o "piano-roll" que ele nos oferece até que é bem resolvido. Além do mais, eu concordo com a idéia, propagada por Stephen Malinowski (e concretizada através do seu extraordinário MIDI Player, o MAM - Music Animation Machine, já mencionado por mim neste blog, dias atrás), de que, quanto mais complexa for uma música, mais difícil é compreendê-la olhando-se simplesmente para a sua partitura - para ele, o "piano-roll" é muito mais informativo do que a notação tradicional.

Mas eu gostaria que, ao menos, fosse possível visualizar mais de uma trilha ao mesmo tempo, quer seja num único piano-roll (tanto o Cakewalk como o MAM misturam todas as notas numa única tela, diferenciando-as pela cor), ou com um piano-roll em cada janela.

Bom, de qualquer maneira, se um editor tradicional se tornar imprescindível para mim, o MuseScore já está na fila das coisas que eu pretendo testar.


DICAS DE SOUNDFONTS ORQUESTRAIS

Aqui vai uma sugestão caso você já use ou pretenda usar (ou, pelo menos, testar) o LMMS usando soundfonts de sons orquestrais:

Obs: Para vários dos arquivos abaixo, você precisará de um descompactador específico de SoundFonts, o sfArk.

27mg_Symphony_Hall_Bank - use este como default, pois contem todos os instrumentos de uma orquestra.

Como opção a alguns dos instrumentos deste banco de sons, eu recomendo os seguintes, que eu já testei:

Flauta:
314_Good_Flute - é uma boa flauta, realmente, mas...
Cambridge_Concert_Flute - ... talvez você prefira esta.
Oboe: Natural_Oboe
Recorder (flauta doce): Campbell’s Recorder
Bassoon (fagote): Natural_Basson
Violin Ensemble (conjunto de violinos): HS Strings
Violinos em Pizzicato: 142_Pizzstr
Cello: 1115_Cello_Deep
Vozes: 554_Flobakks_Choir_Aahs (736KB)
Vozes infantis: BoyChoir - achei bom, desde que não se usem notas nem muito graves nem muito agudas.
Obs: Resolvi preparar a relação acima pensando em dar acesso direto às soundfonts que eu já testei, mas você encontrará muito mais opções (incluindo diversos outros do tipo orquestral) navegando pelo site da HomeMusician.net Free Soundfonts.


SPLENDID PIANO

Esta é uma excelente opção ao piano que está no Soundfonts 27mg_Symphony, pois tem uma sonoridade extremamente bonita e natural. Apesar disso, ainda não sei se são problemas, realmente, ou eu é que não estou sabendo usar direito:
1 . Não há uma transição suave entre pianos e fortes - na verdade, há uma mudança abrupta de timbre, que se torna subitamente mais "brilhante" quando a nota ultrapassa determinada intensidade.
2 . Notas diferentes mas com mesma intensidade parecem, às vezes, serem umas mais fortes do que as outras, devido a diferenças nos timbres (umas mais brilhantes que as outras, o que parece ter a mesma causa do problema anterior).
De qualquer forma, você encontrará este soundfont em Splendid_72M.

(veja também: Free Sheet Music Download - DOWNLOAD GRATUITO DE PARTITURAS, uma extensa coleção de links para downloads de partituras gratuitas na Internet)





13 julho 2009

Mbube, ou "The Lion Sleeps Tonight"





"The Lion Sleeps Tonight", ou...

MBUBE ?

Ontem, enquanto conversava distraidamente com algumas pessoas, uma música tocando no rádio me chamou a atenção. A música era A Swinging Safari, do álbum That Happy Feeling, gravado em 1962 pelo maestro Bert Kaempfert:



Imediatamente, pensei: mas não é aquela música do Rei Leão?

Este é o famoso clipe de In the Jungle, do Rei Leão:



Era a mesma música, certamente, só que a gravação de Bert Kaempfert era bem mais antiga, o que me despertou uma certa curiosidade. Vejam o que descobri.

UM RESUMO DA HISTÓRIA
Desta vez, não estou falando de plágios, mas de uma música tão forte que ganhou vida própria – a ponto de ter deixado o seu verdadeiro e original criador a ver navios.

Em 1939 o músico sul-africano Solomon Linda (na foto ao lado) compôs Mbube (Leão, em zulu), e a gravou com o grupo vocal que havia fundado, o Evening Birds (vejam só que raridade):







Logo após esta gravação, Solomon vendeu seus direitos autorais a Eric Gallo (dono da Gallo Record Company) por apenas 10 shillings (cerca de US$ 2,00). As leis britânicas de então estabeleciam que esses direitos só deveriam retornar a ele somente 25 anos depois de sua morte, em 1962.

“Mbube” fez um enorme sucesso. Só na década de 1940, o single chegou à marca de 100 mil cópias vendidas. Mas a sua longa jornada só estava começando...

O musicologista americano Alan Lomax apaixonou-se pela música e resolveu repassá-la a seu amigo, Pete Seeger, do grupo The Weavers, especializado em interpretar músicas folclóricas. Estamos em 1950. Seeger resolveu, então, dar um novo título à Mbube: “Wimoweh” - uma transcrição imprecisa, para o inglês, da pronúncia de “uyembube” (que é o refrão original e significa “Você é um leão”).

Em 1962, os The Tokens, inspirados pela gravação dos The Weavers, resolveram dar a sua própria interpretação, usando uma letra bastante modificada por George Weiss (um dos maiores letristas da história da música popular americana), que a rebatizou de “The Lion Sleeps Tonight”. A letra ficou assim:

Obs: entre colchetes, estão as traduções dos termos em Zulu.


Lala kahle [Durma bem]
In the jungle, the mighty jungle
The lion sleeps tonight
In the jungle, the mighty jungle
The lion sleeps tonight

(Chorus)
Imbube

Ingonyama ifile [O leão está em paz]
Ingonyama ilele [O leão dorme]
Thula

Near the village, the peaceful village
The lion sleeps tonight
Near the village, the peaceful village
The lion sleeps tonight

(Chorus)

Ingonyama ilele (The lion sleeps)

Hush my darling, don't fear my darling
The lion sleeps tonight
Hush my darling, don't fear my darling
The lion sleeps tonight

He, ha helelemama
Ohi'mbube [leão]

(Chorus)

Ixesha lifikile [Chegou a hora]
Lala [Durma]
Lala kahle [Durma bem]

Near the village, the peaceful village
The lion sleeps tonight
Near the village, the peaceful village
The lion sleeps tonight

(Chorus)

My little darling
Don't fear my little darling
My little darling
Don't fear my little darling

Ingonyama ilele [O leão dorme]

Esta é a versão com que as pessoas estão mais familiarizadas hoje em dia, e que foi usada no filme “The Lion King” (O Rei Leão), da Disney. Com ela, os The Tokens haviam chegado ao topo da Billboard Hot 100 em 1961, mas não foi senão depois de “O Rei Leão” que, em 2004, os descendentes de Solomon Linda entraram com uma ação contra a The Walt Disney Company, reclamando, pelo uso desta música em seu filme, o pagamento de royalties que somavam à época (segundo a revista Rolling Stone) cerca de US$ 15 milhões.

MIDIs
Eu encontrei três versões da música The Lion Sleeps Tonight no formato MID (a terceira é a mais interessante, na minha opinião):

Versão 1

Versão 2

Versão 3


MAIS INFORMAÇÕES

O Canal de Florencom, do YouTube, é dedicado somente à extensa lista de covers de Mbube ao longo de décadas.

Na Wikipedia, há um artigo bastante completo sobre o assunto.

(veja também: Free Sheet Music Download - DOWNLOAD GRATUITO DE PARTITURAS, uma extensa coleção de links para downloads de partituras gratuitas na Internet)





12 julho 2009

Testando Sequenciadores MIDI

Testando
sequenciadores MIDI
(LMMS, Frinika e MuseScore)
ou "à procura de um novo sequenciador de músicas"


Na Wikipedia, descobri a seguinte lista de sequenciadores Free/Open Source:

• Ardour
• Frinika (cross platform)
• LMMS (cross platform)
• MusE
• MuseScore (cross platform)
• Musette
• Qtractor
• Rosegarden
• Seq24
• Hydrogen (cross platform, drum machine)

Destes, resolvi testar o Frinika, o LMMS e o MuseScore, que funcionam na plataforma Windows e parecem preencher os requisitos de um sequenciador tradicional.

A imagem no alto deste artigo foi extraída do LMMS, enquanto as abaixo são, respectivamente, do Frinika e do MuseScore (se quiserem acessar os sites destes produtos, basta clicar nas imagens):




Obs: Publicarei aqui, neste blog, minhas conclusões sobre esses produtos, à medida que os for testando.

(veja também: Free Sheet Music Download - DOWNLOAD GRATUITO DE PARTITURAS, uma extensa coleção de links para downloads de partituras gratuitas na Internet)