23 maio 2009

LARANJA MECÂNICA: CD em "high definition" (II)

TRIBUTO A WENDY CARLOS


Antes de prosseguir com o artigo sobre o novo CD de Laranja Mecânica, vou usar o trabalho de um fã para demonstrar a genialidade do ídolo. O fã é Kenneth Elhardt. O ídolo é Wendy Carlos. Elhardt preparou esta incrível homenagem, arranjando trechos de composições de J.S.Bach no mesmo estilo que consagrou Carlos, usando um sintetizador analógico Alesis Andromeda. Parabenizo-o, inclusive, pelo bom gosto, ao incluir em sua demonstração um trecho do segundo movimento do Concerto para 2 Violinos, um de meus preferidos.







A seguir, o segundo artigo desta série:

Uma retrospectiva de Laranja Mecânica

Embora a Warner Brothers houvesse lançado o seu álbum com a trilha sonora logo após o lançamento do filme Laranja Mecânica, de Kubrick, Rachel Elkind e eu não ficamos completamente satisfeitas. As fitas usadas na gravação eram as mesmas usadas na trilha do filme, e, portanto, havia cerca de duas etapas de processamento entre elas e as fitas master originais. Assim, eram versões com perdas de qualidade, causadas pela compressão e pela equalização feitas para que houvesse uma boa sonoridade em mono no sistema ótico Academy (pelo menos, nós fomos as primeiras a utilizar o sistema Dolby num filme!).

Laranja Mecânica aproveitou somente um pedaço de meu Timesteps. Por isso, o álbum continha somente esta amostra. O Scherzo da Nona Sinfonia de Beethoven foi encurtado e processado para a cena da tentativa de suicídio, o que eliminou boa parte do trecho que nós não havíamos conseguido terminar. Algumas das peças menores que havíamos feito para o filme foram deixadas de fora no último instante. Ficamos muito frustradas porque elas estavam entre as melhores coisas que havíamos feito para o projeto. Esse material deveria ter sido incluído no álbum da Warner Brothers, mas não havia mais espaço para incluí-lo naquele LP devido à inclusão de diversos outros trechos de música usados no filme.

Felizmente, nós pudemos lançar nosso próprio álbum com a trilha sonora completa apenas três meses depois da versão “oficial” ter vindo a público. Procuramos arrumar nossa música de uma maneira que se tivesse a melhor idéia possível de tudo que havíamos feito para Kubrick. Nós incluímos Timesteps inteira, e eu trabalhei numa espirituosa versão para sintetizador de La Gazza Ladra, de Rossini.

Por falta de espaço, deixamos de incluir diversos trechos, mas nos resignamos, convencidas de que não tivemos alternativa, tendo em vista as limitações de um LP. Por outro lado, esse LP continha a maior parte da música que havíamos feito para o filme, e tinha uma qualidade sonora bastante razoável para os padrões de então. Com a nova edição de luxo remasterizada de agora, aquelas faixas que faltavam puderam ser incluídas. Ao mesmo tempo, nós nunca nos simpatizamos muito com a capa do LP, ainda que fosse inteligente e bem executada.

Mas a hora de retornarmos às fitas master finalmente chegou. E também de organizarmos esta que é a primeira versão em CD de toda a nossa música para o filme, e até mesmo de pensarmos numa nova capa. Esta acabou contendo algumas citações sutis da capa de Tales of Heaven & Hell, já que as raízes desse álbum podem ser parcialmente encontradas na música deste filme. A arte da capa que eu desenhei para Tales é um jogo visual de palavras em cima do poster de Laranja Mecânica. A capa do CD deste filme combina reverência à arte daquele poster original com o mesmo em relação à decolagem de Tales of Heaven & Hell. Existe algo que é agradavelmente recursivo em tudo isso...

Eu estou particularmente extasiada por ter conseguido gravar a versão integral de Timesteps com o máximo da qualidade digital disponível nos dias de hoje. E o resto da trilha sonora está, eu penso, entre as melhores coisas que eu fiz com Rachel no início dos anos 70. É algo que merece ao menos a chance de ser ouvido novamente, e ouvido da melhor forma possível. Eu estou agradecida à ESD por ter aderido a esta iniciativa, e por tudo que está fazendo a respeito. E, como ficou subentendido acima, nós também incluímos duas faixas bônus: Biblical Daydreams e Orange Minuet, que nunca haviam sido disponibilizadas anteriormente.

Eu sempre fico impressionada ao pensar em quanta música nós fomos capazes de produzir com os tão precários recursos daquela época. Eu não gostaria nem um pouco se tivesse que passar novamente por aquelas limitações frustrantes. Muita arte decente costuma surgir a despeito de enormes dificuldades. Eu prefiro pensar que o nosso caso é um exemplo disso. Uma vez que o valor de qualquer música, no final das contas, é maior ou menor dependendo da composição e da performance, eu não penso que os obstáculos que o equipamento nos impôs devam ser levados em consideração quando vocês ouvirem este CD.

Apesar de tudo, nós realmente ainda temos um longo caminho a percorrer. Você não precisa fazer nada a não ser assistir. Um brinde à próxima geração da arte em midias eletrônicas e digitais, que podem ser erigidas sobre fundações muito mais sólidas do que as existentes em 1971. Um brinde ao futuro de nossa ainda jovem mídia!

Wendy Carlos, New York City, 1998

22 maio 2009

MOOG VOYAGER OLD SCHOOL (Parte 2)

Esta é a segunda parte do artigo de Paul Nagle sobre o Moog Voyager Old School:



WYSIWYG
(nota do tradutor: What You See Is What You Get – O que se vê é o que se terá)

O Minimoog Voyager OS pode até ter uma abordagem tradicional mas é, evidentemente, algo de completamente novo. Ele é, na essência, ainda um Voyager, e portanto tem um projeto bem mais complexo do que o punhado de transistores com que o Mini original era feito. No entanto, este Voyager foi despido dos excessos, reduzido à sua base analógica, perdendo, portanto, o sistema operacional, LCD, menus, memórias de patch, MIDI e até mesmo a superfície sensível ao toque (ainda que este item fosse analógico).

Por esses dois sintetizadores serem tão parecidos, eu sugeriria que vocês revisitassem o estudo minucioso que Gordon Reid fez do Voyager na edição de Junho de 2003 da Sound on Sound. Aqui, como uma espécie de dentista sádico, eu vou discorrer sobre as consequências dessas extrações – e vou também, sem dúvida, me deixar contaminar por um pouco de nostalgia. Afinal de contas, um simples olhar para o Old School já me faz voltar à juventude – para um tempo em que o que se via era o que realmente se tinha. Este Moog é a mais rara das criaturas: um sintetizador moderno, projetado para ter ergonomia, visual e estilo. Não se trata de simplesmente juntar os componentes.

Pesando respeitáveis 18kg, o Old School é parada dura para qualquer desafiante. Se você admirava o Voyager padrão, eu penso que você deverá concordar com o fato de que o seu “irmão mais novo” vence com facilidade qualquer concurso de beleza que se faça entre os dois. O acabamento em madeira é magnífico, o toque dos botões excelente, e o teclado de 44 notas (de FA até DO) é uma maravilha – certamente ganharia de qualquer Model D antigo que eu toquei, tanto pela velocidade como pela sensibilidade.

Na primeira vez que o ligamos, percebemos que o LED pulsante e solitário do Oscilador de Baixa Frequência (LFO) é bastante discreto em comparação com as luzes extravagantes dos outros modelos Voyager. Esta fachada sóbria faz com que ele se misture com mais naturalidade em meio a sintetizadores mais antigos, e a falta de um painel luminoso ou um mod wheel incandescente tem a vantagem de eliminar quaisquer temores quanto a ruído devido a interferências elétricas.

Nenhum Minimoog estaria completo sem o seu familiar painel inclinado. Este de agora oferece cinco posições de operação, apesar de (como Gordon observou em seu estudo original) a base de madeira estar próxima demais das tomadas da parte traseira para que se possa usá-las quando o painel estiver totalmente deitado. Olhando mais de perto, você verá que o painel, na verdade, é um laminado impresso semelhante àqueles vistos nos recentes instrumentos de Dave Smith – tudo muito claro e lógico. Da esquerda para a direita, vemos a seção de modulação, consistindo de um LFO e dois barramentos de modulação. A seguir, há os três VCOs, o mixer, os filtros duais, envelopes e, finalmente, um grande e atraente botão de volume. Sendo ao mesmo tempo destro e um detalhista compulsivo, eu teria adorado encontrar um painel disposto exatamente ao inverso, uma vez que os botões de filtro e de envelope parecem estar onde a minha mão esquerda passa com maior frequência. Felizmente, a inclinação do painel impede que o seu acesso seja obstruído por eventuais cruzamentos entre os braços!

Ao lado de cada controle existe uma marca em azul-claro. Esta é a “rota de fuga” indicada para você, provavelmente para quando tudo der tremendamente errado. Houve um tempo em que nós aprendíamos, pacientemente, a programar nossos sintetizadores a partir de uma lista de patches. Francamente, Moog é a última compania da qual eu poderia esperar que imprimisse um patch “default” em um de seus sintetizadores – convenhamos, ter que conviver com essas marcas no painel é como ter que dirigir para sempre com um instrutor de auto-escola ao lado.

Ligeiramente impaciente, eu virei para olhar o painel traseiro (ou superior), que é muito semelhante ao do Voyager, o que significa um bocado de entradas de ¼ de polegada para pedais de expressão, ou dispositivos modulares como o Moogerfoogers, da própria Moog. Um ponto de inserção para loop de efeitos também é disponibilizado, ideal para ligar os efeitos externos entre a seção de mixagem e os filtros. Esta é uma daquelas adições simples que provam ser extremamente valiosas na prática, e que permitiram que eu me desfizesse de uma enorme coleção de velhos processadores de efeitos. Ao lado desse ponto de inserção, existe uma entrada de áudio externo que aceita qualquer sinal que você imagine – até mesmo a saída para headphone do próprio Old School. Esta versão do Minimoog constrói os sons de uma maneira um pouco diferente; de fato, com os níveis ajustados ao máximo ele produz alguns dos sons mais extremos (e ocasionalmente assustadores) do repertório de sons analógicos.

DEMAIS ARTIGOS DESTA SÉRIE: 1 - 3 - 4 - 5 - 6




18 maio 2009

LARANJA MECÂNICA: CD em "high definition"




Hoje o assunto é Wendy Carlos. Não falarei especificamente desta grande artista (recomendo, por enquanto, a leitura do que há a seu respeito no Google e na Wikipedia - no YouTube, pelo que vi, encontram-se somente rápidas menções nos vídeos relacionados a Bob Moog), mas vou tentar, aqui, preencher uma lacuna, traduzindo para vocês alguns dos interessantíssimos textos de seu site oficial.

O nosso primeiro artigo é a tradução do texto de capa do CD com a transcrição, em qualidade “20-bit Hi-D”, das fitas master usadas para gerar a trilha sonora original do filme Laranja Mecânica (A Clockwork Orange), de Stanley Kubrick. Este CD, além da melhor qualidade sonora, contem realmente todo o material que havia sido preparado para o filme, incluindo duas faixas recentemente descobertas e que tinham ficado de fora do álbum (LP) original por falta de espaço.

Eis o artigo:

Logo após o sucesso de seu álbum Switched-On Bach, Wendy Carlos e sua produtora de longa data Rachel Elkind começaram a trabalhar com um vocoder (n.t.: spectrum follower) – um dispositivo que converte sons, tais como os da fala, em sinais eletrônicos que imitam os sobretons e ritmos do original. A idéia: criar a primeira peça “vocal” eletrônica. A peça selecionada para a transcrição: o Movimento Coral da Nona Sinfonia de Beethoven. Após muito trabalho preliminar, Rachel sentiu que, para essa peça selecionada, algum tipo de introdução era necessária, algo que preparasse o ouvinte para esta nova sonoridade de uma música já bastante conhecida. Wendy começou a trabalhar no que mais tarde resultou numa composição original e independente, intitulada Timesteps.


Wendy já tinha, conforme ela mesma disse, completado “cerca de três minutos e meio” de Timesteps quando um amigo lhe entregou uma cópia do livro A Clockwork Orange. Como tantos outros leitores, Wendy deixou-se levar pela narrativa de Anthony Burgess e sua visão de um futuro cheio de ultra-violência. Ela também se deu conta do fato de que sua música Timesteps parecia capturar com precisão a atmosfera das cenas iniciais do livro de Burgess. O trabalho prosseguiu, e Timesteps evoluiu, inconscientemente, para um tipo de poema musical baseado em Clockwork – um trabalho que, como Wendy diz, foi uma “composição autônoma com uma inesperada afinidade com Clockwork”.


Então, o mesmo amigo que havia lhe dado o livro enviou-lhe um recorte de um jornal londrino anunciando que Stanley Kubrick havia começado a produzir um filme baseado no livro de Burgess. Wendy e Rachel, ambas admiradoras de trabalhos anteriores de Kubrick, começaram a compartilhar o mesmo sonho: “Não seria magnífico se...” E então veio o anúncio no New York Times de que Kubrick havia terminado as filmagens. Timesteps também estava finalizada, e então Rachel entrou em ação. Através de uma amiga comum, a agente literária Lucy Kroll, ela entrou em contato com o representante de Kubrick nos Estados Unidos.


Timesteps e o Movimento Coral de Beethoven foram enviados a Kubrick pelo correio. Wendy e Rachel aguardaram, até que, finalmente, Kubrick lhes respondeu, perguntando se elas poderiam vir a Londres para discutir o uso da música de Wendy no filme.


Elas vieram. E viram. E não apenas concordaram com que Kubrick usasse o Movimento de Beethoven e Timesteps no filme, como também Wendy começou a arranjar / tocar uma parte da música que já havia sido contratada por Kubrick, além de trazerem novas idéias para a trilha sonora.


Neste álbum, Wendy Carlos e Rachel Elkind reuniram toda a música sugerida por Wendy, arranjada e / ou composta para este filme memorável. Além das seleções da Nona Sinfonia de Beethoven (incluindo a cintilante versão do Scherzo preparada por Wendy), e Timesteps, aqui está The Thieving Magpie (“como nós a teríamos feito, se tivéssemos tido tempo") e uma surpreendente peça de música inédita, Country Lane. Esta última peça, que descreve o quase afogamento de Alex nas mãos de seus ex-Droogs, utiliza motivos da The Thieving Magpie, além de um tema religioso medieval de Dies Irae (Dia da Ira), que é também ouvida na música título, acrescido de sons de uma tempestade autêntica (como no álbum Sonic Seasonings, de Wendy) e uma sugestão de Singin’ in the Rain. (Em seus poucos minutos, Country Lane consegue resumir a atmosfera do filme inteiro).


Eis, então, a música que você ouviu – e a que não ouviu – no filme A Clockwork Orange, de Stanley Kubrick. Esta é a única gravação verdadeiramente supervisionada por ambas as pessoas responsáveis pela trilha sonora deste filme memorável. Aqui está a única coleção completa da música de Wendy Carlos para A Clockwork Orange.


Artigo original em http://www.wendycarlos.com/+wcco.html.





MOOG VOYAGER OLD SCHOOL (Parte 1)




Hoje vou falar de um produto da Moog lançado em abril do ano passado, o Minimoog Voyager Old School. Este meu artigo é baseado no review de Paul Nagle para a Sound on Sound, escrito em dezembro, e eu o escolhi até porque o assunto é de certa forma relacionado ao meu post sobre Wendy Carlos, que, seja como artista ou como engenheira de áudio, contribuiu decisivamente com Bob Moog para o desenvolvimento dos seus primeiros sintetizadores.

Esta é a primeira parte do artigo:

O Voyager Old School é a Moog retornando às suas origens, mas existe espaço para um sintetizador totalmente analógico, ao estilo dos anos 1970, em pleno século 21?

Quando surgiu, o Minimoog era o sintetizador para solos por excelência. De fato, poderia ser dito que não existe, mesmo nos dias de hoje, nenhum rival à sua altura neste quesito. Entretanto, os solistas estão sempre em busca de expressividade – e aí o Mini deixava muito a desejar. Para começar, suas teclas não tinham nem velocity nem aftertouch, enquanto os botões de pitch-bender e de modulação estavam longe de ser a última palavra em controle de performance. Apesar disso, sem nos perdermos nesse enigma que é o Minimoog, não há como negar que ele devia possuir qualidades especiais que o deixaram numa posição de destaque por um bom tempo – mesmo em relação aos outros produtos da Moog. Será que algum dia nos depararíamos novamente com algo assim?

Em 2001, surgiram rumores sobre a existência de um Minimoog revisado e melhorado, e em seguida houve um concurso para dar nome à mais nova criação de Bob Moog. O produto resultante, o Minimoog Voyager, chegou para atender às preces de muitos. Afinal, ele era um sintetizador analógico monofônico da Moog composto de osciladores Moog, filtros Moog, acabamento em madeira (como no original), mas também com MIDI, memórias para os patches, além de botões e componentes novos e reluzentes. Acrescente-se a isso entradas para controle externo, um LFO dedicado, osciladores sincronizados e modulação de forma de onda e, pronto, o produto estaria perfeito. No entanto, alguns aficcionados da síntese analógica ficaram muito contrariados, convencidos de que agregar menus ao painel de um Mini seria o mesmo que atarrachar um captador humbucker num Stradivarius. Alguns não viam graça nenhuma em selecionar um patch já prontinho da memória em vez de fazer o seu próprio ali na hora, no meio de uma performance. Ao que parece, nem sempre Bob Moog conseguia agradar a todos.

Bem, agora aqueles sujeitos barbados, chorosos e frustrados podem relaxar, porque já existe um outro novo Moog na área – um que rejeita tudo o que é digital. Senhores e senhoras, deixe-me apresentar o Moog Voyager Old School!

DEMAIS ARTIGOS DESTA SÉRIE: 2 - 3 - 4 - 5 - 6




TEMA DE "O MARINHEIRO POPEYE"




Bill Piburn preparou este arranjo para violão do conhecidíssimo Sailor's Hornpipe (tema de O Marinheiro Popeye). Clique AQUI para obter o pdf com a partitura e a tablatura, e AQUI para simplesmente ouvir (para baixar o MP3, clique com o botão direito do mouse e selecione "Salvar Destino Como...").

(veja também: Free Sheet Music Download - DOWNLOAD GRATUITO DE PARTITURAS, uma extensa coleção de links para downloads de partituras gratuitas na Internet)





Image Line Software anuncia EDISON




A Image Line Software anunciou que o seu produto Edison evoluiu para uma ferramenta de edição e gravação de samples extremamente poderosa, merecendo uma posição única no catálogo da Image Line Software. Agora, Edison também está disponível em VST e numa nova versão standalone (além do formato nativo do plugin FL Studio).

“Edison mudará para sempre a sua maneira de pensar a respeito de edição e gravação”, declarou o seu desenvolvedor e Chief Software Architet da Image Line Software, Didier Dambrin.

Edison pode ser carregado em qualquer trilha de um mixer (slot de efeitos VST) e, então, gravar ou reproduzir audio daquela posição. Os usuários ficarão animados em saber que é possível carregar tantas instâncias de Edison quantas couber em seus hosts. Tanto instâncias paralelas como encadeadas de Edison são possíveis.

Experts em reverberação se deliciarão com o efeito Convolution Reverb. Este permite que impulsos tanto de hardwares caríssimos quanto de espaços reais sejam captados para criar uma reverberação idêntica à desse espaço ou hardware (dependendo das configurações utilizadas).

Projetistas de som perdem-se no Blur Tool, que pode literalmente espalhar qualquer som de modo que ele pareça estar num ambiente exuberante, espaçoso e etéreo.

Para os que exigem precisão, o Equalize Tool será uma revelação. O envelope definido pelo usuário pode ser moldado precisamente e depois aplicado à forma de onda, finamente ajustado e reaplicado até que alguma meta de EQ seja alcançada.

Músicos experimentais ficarão fortemente impactados pela pureza da Time Stretch / Pitch Shift Tool, que permite que a altura e o formante do sample sejam alterados independentemente.

Criadores de beats e de samples economizarão horas de trabalho com o Loop Tuner, que pode fazer loops virtualmente impossíveis, ao mesmo tempo que remove clicks, pops e batimentos.

Para maiores informações, visite www.image-line.com/documents/edison.html