04 dezembro 2010

Ouça os 10 melhores álbuns clássicos de 2010

Ouça faixas selecionadas dos 10 melhores álbuns clássicos de 2010.

Sir Peter Maxwell Davies

Sir Peter Maxwell Davies é, desde 2004, o compositor oficial da Rainha da Inglaterra, e foi incumbido de compor a música que será executada no casamento do Príncipe William, no próximo mês de abril.

Davies revelou que a música terá um "toque escocês", como referência ao lugar onde William e Kate se conheceram - a St Andrews University, a mais tradicional universidade da Escócia.

Aqui você poderá ler mais a seu respeito, e ouvir trechos de algumas de suas composições.

Além da música para o casamento do Príncipe William, Davies já antecipou que sua Nona Sinfonia será dedicada à Sua Majestade, e será tocada por ocasião de suas Bodas de Diamante, em 2012.

(fonte: musolife)

Descoberto grande investimento de J.S.Bach

Eberhard Spree, um contrabaixista da Leipzig Gewandhaus Orquestra, encontrou documentos bastante reveladores num dos arquivos do distrito de Freiburg.

Esses documentos referem-se a investimentos que Johann Sebastian Bach teria feito em uma mina de prata ao longo de seus últimos dez anos de vida. A imagem que se tinha do compositor, até então, era a de um funcionário municipal que vivia exclusivamente de seu trabalho como encarregado das atividades musicais da Igreja de São Tomás, em Leipzig. Pode ser que ele tenha sido mais esperto do que os estudiosos supunham.

Na foto, vemos Spree exibindo orgulhosamente o documento que encontrou.

(fonte: artsjournal)

Magdalena Kozena




Magdalena Kozena, nascida em 1973, é uma mezzo-soprano tcheca que chama a atenção não só pela beleza, mas pela técnica e pelo timbre singular de sua voz.

Mostrei, no post anterior, o manuscrito de um dos recitativos a cargo da personagem Cherubino, em As Bodas de Fígaro, de Mozart. Pois foi justamente este o papel que Kozena interpretou numa montagem recente dessa ópera.

Estreou em estúdios com uma gravação de árias de Bach, ainda na República Tcheca.

O vídeo abaixo é um "videoclipe" que, com inteligência e bom humor, tira partido da voz marcante de Kozena para criar uma historinha em que ela faz uma mulher tentando fraudar uma apresentação do seu filho, um solista infantil que está impossibilitado de cantar por causa de uma gripe, dublando-o na interpretação de uma ária da Cantata para a Festa da Natividade de São João Batista, BWV 30, de Bach (notem que a regência é do próprio autor...):






03 dezembro 2010

Os Manuscritos de Mozart

O que vemos abaixo é a segunda página dos manuscritos de Mozart com o recitativo que introduz a ária "Voi che sapete", cantada por Cherubino, em "Bodas de Fígaro":


Se quiser ver mais desses manuscritos de Mozart, clique aqui.

(fonte: Manuscritos de Mozart)

Walt Disney Concert Hall - Gustavo Dudamel e a Filarmônica de Los Angeles

Outro dia, comentei aqui sobre um evento que acontece todos os anos no Walt Disney Concert Hall, em que um filme mudo é exibido com o acompanhamento de músicas tocadas ao vivo no órgão de tubos do próprio auditório. Trata-se, sem dúvidas, de uma idéia genial. O organista, como se viu, é um espetáculo à parte.

Essa notícia, no entanto, me chamou a atenção para um dado interessante: vira e mexe, estamos vendo o nome de Disney associado à música. Disney construiu um império a partir de seus desenhos animados, mas é curioso perceber como ele sempre achava um jeito de falar de música. Parecia uma fixação. Um de seus filmes mais famosos é Fantasia, sobre o qual já falei rapidamente aqui, e é todo ele montado sobre uma brilhante seleção de peças do repertório clássico. Pedro e o Lobo é outro de seus filmes que segue a mesma filosofia – sua história é baseada na música homônima de Sergei Prokofiev. Mas não é só nos filmes, não, que se vê a influência da música na obra de Disney: quem já visitou os seus parques temáticos sabe o quanto a música é importante em todos eles. Nada mais natural, portanto, que a sua principal sala de espetáculos, a Walt Disney Concert Hall, seja a atual sede da Filarmônica de Los Angeles (LAPHIL).

Recentemente, o tradicional regente da LAPHIL Esa-Pekka Salonen (que lá estave por 17 anos) foi substituído por um dos mais talentosos nomes da atualidade: Gustavo Dudamel. Nascido na Venezuela, ele só tem 28 anos (o que parece ser bem pouco para a profissão), mas não é um novato: já aos 18 regia a Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, a orquestra nacional de jovens da Venezuela. Em 2004, ganhou um importante prêmio internacional de regência (Gustav Mahler Conducting Prize). Depois disso, começou a reger importantes orquestras em outros países, como a Orquestra Sinfônica de Chicago, a Orquestra Filarmônica de Israel e a Orquestra Sinfônica de Gotemburgo (Suécia), para a qual trabalha até hoje. Em 2005, assinou contrato com a Deutsche Grammophon. Clique aqui para ouvir uma pequena amostra de seu talento, numa gravação do Quarto Movimento da Sétima Sinfonia de Beethoven.
(fonte: npr)

02 dezembro 2010

Como Viver de Música - 1




É possível ganhar dinheiro como compositor independente?

Meus amigos, é possível, sim. Hoje em dia, é perfeitamente possível pagar as contas do mês trabalhando exclusivamente com a venda de suas próprias músicas. E digo isso com certa surpresa, porque só passei a acreditar nisso depois de ler um post publicado há mais de um ano (em março de 2009) no blog do cantor e compositor Leoni. Seu artigo é irretocável e merece ser lido por todos.

Mas o que mais me chamou a atenção em tudo que ele escreveu foi a história de um compositor americano chamado Jonathan Coulton, que decidiu abandonar o seu emprego de programador de computadores para começar “do zero” uma carreira de compositor. Inicialmente bancado pela esposa (sabe-se lá como ela reagiu a essa decisão do marido...), Coulton batalhou, ralou, e hoje, felizmente, colhe os frutos de sua tenacidade, ganhando entre 3 e 5 mil dólares por mês só com a venda de suas músicas na Internet. Continua ralando, é verdade, mas está feliz como pinto no lixo, porque trabalha com o que mais gosta de fazer, ou seja, fazendo música.

Essa história me fez lembrar de uma outra não menos encorajadora, e que, embora não tenha nada a ver com Música, tem tudo a ver com o sucesso de Coulton. Resolvi contá-la porque serve de estímulo a todos aqueles que ainda estão em dúvida sobre o que fazer para realizar os seus sonhos:

A história do shareware

Voltemos a 1982, quando os microcomputadores começavam a se popularizar mundo afora (principalmente nos Estados Unidos). Naquela época, não havia softwares gratuitos – ou seja, só se podia adquirí-los em lojas (ou no ato da compra de um computador). Era um produto rentável para as companhias desenvolvedoras (como a Microsoft, por exemplo). Mas havia um pequeno e incômodo "probleminha" - era possível copiá-los. Com isso, um bom aplicativo que se tornasse um sucesso de vendas era logo transformado, também, num recordista de cópias “piratas”.

Um dia, Jim Knopf, que na época trabalhava na IBM, sentiu necessidade de um software para gerenciar um banco de dados. Como era programador, decidiu fazê-lo ele mesmo, e o batizou de PC-File. Inicialmente, o fez para uso próprio, mas, vendo que vários de seus colegas começavam a comprar também os seus primeiros computadores, resolveu presenteá-los com uma cópia do seu programa.

Não demorou muito, o PC-File revelou-se um campeão de popularidade na empresa e, mais tarde, por toda a região de Seattle: era útil, funcionava bem, e (o mais importante) era gratuito. Knopf gostava de manter seus "clientes" atualizados com versões mais recentes de seu software, notificando-os sobre os bugs que corrigia e as melhorias que implementava. Usava o seu próprio PC-File para manter uma lista com nome e endereço de seus usuários.

Mas a lista cresceu demais, e um dia Knopf percebeu que aquela tarefa já estava começando a lhe consumir tempo e dinheiro excessivos. Além disso, muitas das pessoas para as quais ele enviava as atualizções poderiam nem estar mais usando o seu software. Teve, então, a feliz idéia de incluir na versão seguinte uma pequena mensagem, que era mostrada logo na abertura do programa. Essa mensagem encorajava o usuário:
1 - a continuar usando o seu produto;
2 - a compartilhá-lo com outras pessoas;
3 - a enviar-lhe US$ 10,00, caso quisesse continuar recebendo as novas versões.

Descobriu, por acaso, que um outro programador havia tido a mesma idéia(com um produto chamado PC-Talk), e resolveu procurá-lo. Os dois resolveram, então, juntar seus esforços. Um faria propaganda do outro, cobrando a mesma quantia por seus respectivos produtos: US$ 25,00.

Para a mulher de Knopf, não havia a menor chance de que uma simples mensagem, por mais "encorajadora" que fosse, arrancasse as pessoas de suas poltronas e as fizesse ir aos correios para lhe postar um envelope com dinheiro. Mas Knopf estava otimista. Acreditava que muitos dos seus clientes se sensibilizariam com o pedido. Esperava, inclusive, receber o suficiente para poder comprar um novo computador - algumas centenas de dólares, quem sabe? Em seu mais louco devaneio, chegou a pensar na quantia de mil dólares!

Pois o que aconteceu a seguir superou em muito as suas previsões mais otimistas. Knopf recebeu tantas respostas ao seu pedido, que os envelopes "entupiram" a sua caixa postal. Coincidiu, também, de uma revista especializada (a PC-World) ter publicado uma resenha sobre o PC-File enquanto ele e sua mulher passavam as férias no Hawaii. O resultado foi avassalador. As cartas passaram a chegar em tal quantidade, que a sua empregada as transportava diariamente para dentro de casa em grandes sacos de mercearia. Quando retornou do Hawaii, Knopf precisou saltar por cima de alguns desses sacos para conseguir chegar à porta de seu escritório.

Aquela loucura prolongou-se por um bom tempo, beneficiada, em grande parte, pelo recente "boom" do mercado de microcomputadores, que eram vendidos aos milhares. Além disso, não havia ainda concorrentes para o PC-File – os programas similares eram todos caros, cheios de bugs e, o pior, não podiam ser avaliados previamente pelos compradores.

Knopf acabou montando uma firma (a Buttonware), com a qual cristalizou o conceito de "shareware" - que, em sua versão inicial, assemelhava-se mais ao que hoje nós chamamos de "freeware" (software gratuito) - a única ou principal diferença era a inclusão de uma cláusula que garantia ao usuário o direito a atualizações frequentes mediante o pagamento de um pequeno valor.

As contribuições dos usuários continuavam a chegar. Com isso, a Buttonware ia muito bem, obrigado. Mesmo assim, Knopf decidiu permanecer em seu emprego na IBM, tentando conciliar as duas atividades – afinal, quem seria louco de abandonar um empregão daqueles? Pouco depois, no entanto, ele se demitiu. Não porque o quisesse, mas porque a sua saúde o exigia - não aguentava mais a fatigante jornada de doze horas por dia (oito na IBM e mais quatro em sua própria firma - fora os sábados e os domingos). Ademais, a receita mensal de sua empresa já superava em dez vezes o seu salário... (fonte: history of shareware).

Voltando a falar de música...

Contei essa história acima só para mostrar que, por incrível que pareça, as pessoas em geral (entre as quais eu me incluo) estão dispostas a pagar, sim, e com prazer, por aquilo que já lhes trouxe (ou está trazendo, ou trará) satisfação para algum desejo ou necessidade. E a Música é uma dessas necessidades básicas do ser humano. É claro que cada indivíduo tem as suas preferências, de modo que não há música que agrade a todos ao mesmo tempo. Eu, por exemplo, adoro a Nona Sinfonia de Beethoven, mas conheço gente que não pagaria nem um centavo para ouví-la - ainda que fosse executada pela Filarmônica de Berlim sob a regência de Herbert von Karajan. Tudo bem, faz parte do jogo. O importante é que nos acostumemos com a idéia de que, se uma música for boa, terá grandes chances de agradar a muita gente, e essa gente (ou boa parte dela) se sentirá compelida a retribuir monetariamente, o que pode ser mais que suficiente para compensar o trabalho do compositor.

Coulton, por exemplo, não é nenhum fenômeno da mídia, mas milhares de pessoas dão valor às suas músicas. Isso talvez não seja o bastante para enriquecê-lo, mas o deixará feliz, certamente - afinal, conseguirá se sustentar trabalhando no que mais gosta de fazer. Agora, é lógico que essa fórmula só passou a funcionar graças aos recentes avanços tecnológicos (leia-se: computadores mais potentes e Internet). Foi por causa deles que Coulton pôde prescindir do esquema das gravadoras – um esquema de certo modo perverso tanto para artistas como para consumidores.

Como viver de música

Durante muito tempo, as circunstâncias impediram que esse quadro se revertesse. Sem as gravadoras, não havia forma de se atingir o grande público, de forma que elas eram um mal necessário. Não são mais. Agora, felizmente, quase tudo o que um músico terá que gastar para ter um estudiozinho básico em sua própria casa será com a compra de um simples computador. Ou seja: nunca foi tão fácil ganhar dinheiro com música. Se quiser, o músico pode “ser” a sua própria banda, ou mesmo a sua própria orquestra. Pode, também, ser o seu próprio “engenheiro de som”. E, para finalizar, pode ser, também, o seu próprio distribuidor. Tudo isso (pasmem) sem gastar um centavo. Depende única e exclusivamente de duas coisas: talento e suor.

Para ser completamente independente, o músico terá que ser, também, um conhecedor minimamente razoável das técnicas de gravação. Tudo bem, porque isso me parece bem mais fácil do que aprender a compor. Mas esse é somente um dos assuntos que eu pretendo abordar nos próximos posts desta série. Por enquanto, é só.

(artigo seguinte: Como Viver de Música - 2)




30 novembro 2010

Sala São Paulo - Camerata Antiqua de Curitiba e Coro da OSESP

O próximo concerto na Sala São Paulo já será uma preparação para o Natal que se aproxima


A Camerata Antiqua de Curitiba e o Coro da OSESP apresentarão obras de Bach, Camargo Guarnieri, Gerald Finzi e Saint-Saens. Haverá três oportunidades para vê-los: dias 2, 3 e 4 de dezembro (quinta e sexta às 21h00, e sábado às 16h30 - mais detalhes aqui).



Confesso que eu não conhecia a Camerata Antíqua de Curitiba, mas, pelo que vi no YouTube (e dada a grande tradição musical daquela cidade), é de se esperar que nos proporcione um belo espetáculo.

Sei o quanto se valoriza a Música naquelas paragens. Numa das poucas oportunidades em que passei por Curitiba, hospedei-me num hotel que dava para os fundos do Teatro Guaíra. Por sorte, havia um concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná programado para aquela noite - uma oportunidade que eu não desperdicei. Guardo boas lembranças, também, de um dos lugares mais aprazíveis que eu já visitei na minha vida: o Bosque Alemão. È um lugar muito bonito, cercado (vejam só) por ruas com nomes de compositores clássicos (Schubert, Schumann, Mendelsohn, Richard Strauss, Mozart, Chopin, etc.). Se eu não me engano, foi lá, também, que eu visitei o Oratório Bach, construído em homenagem àquele que foi a "glória do barroco alemão e da Música Universal".

A programação está magnífica. Começa com Bach, de quem será apresentado o moteto “Lobet dem Herrn, alle Heiden”, BWV 230. Há evidências de que fazia parte de uma das muitas cantatas de Bach que continuam perdidas até hoje. Trata-se de um hino de agradecimento a Deus, baseado no texto do Salmo 117, e divide-se em 3 seções: uma animada Fuga com um tema alegre para as 2 primeiras linhas do Salmo, um tema calmo para as 2 seguintes, e o retorno ao mesmo tema alegre no Aleluia do final (fonte: http://www.bach-cantatas.com/VD/BWV230.htm).

Observem que, apesar do "acompanhamento" executado por alguns instrumentos de cordas (como o violino, a viola, etc.), não se pode afirmar que haja propriamente uma orquestração. Isso fica mais claro ao examinarmos a partitura: só há quatro partes escritas (Soprano, Alto, Tenor e Baixo), mas com a indicação de que podem ser executadas ou pelo coral, ou por um quarteto de cordas, ou por ambos. Prestem atenção à violinista, por exemplo: tudo o que ela toca é uma cópia exata do que as sopranos cantam. O mesmo vale para o segundo violino, que reproduz o canto das contraltos, e assim por diante. Os instrumentos, enfim, não acrescentam nenhuma nota nova às já entoadas pelo coral, mas conseguem, assim mesmo, dar a esse moteto uma sonoridade próxima à de obras orquestradas - como as cantatas, por exemplo.

Antes de assistirem ao vídeo abaixo, uma explicação: ele é somente um dos muitos que eu encontrei com esta música no YouTube. Não sei se quem o gravou preferiria estar numa posição mais central do auditório. O fato é que aproveitou muito bem as circunstâncias, conseguindo, inclusive, destacar a atuação dos principais músicos. Foi por esse motivo (e pela qualidade do som, que é o que mais nos interessa) que eu o escolhi.

Ah, e talvez fosse interessante acompanhar a música com a sua PARTITURA.

(veja também: Free Sheet Music Download - DOWNLOAD GRATUITO DE PARTITURAS, uma extensa coleção de links para downloads de partituras gratuitas na Internet)





Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993) é provavelmente o segundo compositor brasileiro mais executado no mundo (só perde para Villa-Lobos). Dele, será apresentada a Missa Dilígite. No vídeo abaixo, ouve-se o “Sanctus” dessa Missa:



Gerald Finzi foi um compositor britânico do século XX (1901-1956). É dele esta “In Terra Pax”, que está no concerto:



De Camille Saint-Saens, será apresentado o Oratório de Natal, Op.12:



29 novembro 2010

Tárrega – Partituras para Violão

Trago hoje algumas obras de Francisco Tárrega, compositor espanhol do século XIX, dos mais importantes para o desenvolvimento da técnica e repertório violonísticos (observem na foto o posicionamento de sua mão direita, em ângulo reto - Tárrega foi o introdutor dessa postura).

São três partituras, uma tablatura, três vídeos e duas curiosidades.

Vamos às obras:

Partitura de “Recuerdos de la Alhambra” (parte do violão)

Partitura de “Reverie”, de Schumann (transcrição de Francisco Tárrega para o violão)

Partitura da "Gran Vals"

Sugiro, também, um site com a tablatura de “Recuerdos de la Alhambra”.

(veja também: Free Sheet Music Download - DOWNLOAD GRATUITO DE PARTITURAS, uma extensa coleção de links para downloads de partituras gratuitas na Internet)

Ouçamos duas de suas obras. Primeiro, esta bela execução de Recuerdos de la Alhambra (as imagens foram geradas pelo software Musanim):



A segunda obra é a primeira das duas curiosidades de que falei: trata-se da Gran Vals. É a obra mais conhecida de Tárrega (por conta de um pequeno trechinho dela que ficou conhecido mundo afora como o “Nokia Ringtone”):



Por fim, a segunda curiosidade: no terceiro vídeo (abaixo), temos uma Fuga sobre o Tema da Nokia (que, na realidade, é de Tárrega) - as imagens foram geradas também pelo software Musanim:



Tributo a Leslie Nielsen (1926-2010)

Morreu ontem, nos EUA, o ator canadense Leslie Nielsen

Nielsen virou celebridade pelas comédias que estrelou a partir de 1980 (Corra que a Polícia Vem Aí, Apertem os Cintos que o Piloto Sumiu, etc.).

Do YouTube, selecionei o vídeo abaixo, com cenas de um dos filmes mais marcantes de sua longa carreira: “The Poseidon Adventure” (O Destino do Poseidon), de 1972. Numa película estrelada por grandes atores, como Gene Hackmann, Ernest Borgnine, Roddy McDowall e Shelley Winters (indicada para o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e vencedora do Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante), Nielsen interpretou o comandante do navio (Capitão Harrison), e é o primeiro a aparecer no vídeo (aos 0’30’’).

A canção de fundo é uma das mais belas já feitas para o cinema – "The Morning After" (Oscar de Melhor Canção Original, composta por Al Kasha e Joel Hirschhorn, e interpretada por Maureen Mcgovern).

(fonte: g1)



Cifras para "The Morning After"

Letra para "The Morning After"
(Canção Tema do Filme "O Destino do Poseidon")

There's got to be a morning after
If we can hold on thru the night
We have a chance to find the sunshine
Let's keep on looking for the light.

Oh can't you see the morning after?
It's waiting right outside the storm
Why don't we cross the bridge together
And find the place that's safe and warm.

It's not too late, we should be giving
Only with love can we climb
It's not too late, not while we're living
Let's put our hands out in time.

There's got to be a morning after
We're moving closer to the shore
I know we'll be there by tomorrow
And we'll escape the darkness
We won't be searching anymore.

There's got to be a morning after
(There's got to be a morning after)
There's got to be a morning after
(There's got to be a morning after)
There's got to be a morning after
(There's got to be a morning after)
There's got to be a morning after
(There's got to be a morning after)
There's got to be a morning after
(There's got to be a morning after)
There's got to be a morning after
(There's got to be a morning after).