Pads e Sequenciador
A quantidade de funções desempenhadas pelos 16 botões luminosos do Dynamic Pad é muito maior agora do que na época da Fantom X. Além de continuarem atuando como disparadores dinâmicos, ao estilo MPC, de sons rítmicos, samples e sequências pré-programadas de MIDI, eles agora funcionam também como chaves com que se pode silenciar partes e trilhas de uma sequência, acessar rapidamente os sons favoritos, e assim por diante. Uma de suas funções mais úteis é o “Numeric Mode”, no qual 10 dos 16 botões passam a servir como teclado numérico – o que é essencial para agilizar o acesso a patches do final da lista, como, por exemplo, o patch de número 1572!
Quando se usa a Roland Fantom G Workstation como teclado master no modo single patch, os 16 botões podem funcionar como chaves liga/desliga dos 16 canais de transmissão MIDI (obs: este produto não oferece um parâmetro global para “MIDI transmit channel select”, uma omissão que me parece, no mínimo, muito estranha). Com isto, pode-se transmitir dados em diversos canais MIDI simultaneamente, mas eu não recomendo que se toque uma nota isolada em cada um dos 16 canais, porque isso gera 16 comandos separados de Note-On trafegando pelo cabo MIDI um após o outro, com consequências negativas para a temporização e para o dispositivo receptor de MIDI. É mil vezes preferível sequenciar as partes num canal MIDI único, e então copiá-las para outras trilhas MIDI dentro de seu sequenciador.
Por muitos e muitos anos, eu utilizei um sequenciador por hardware MC500, da Roland, e sempre achei satisfatória a sua resolução temporal de 96 pulsos-por-quarto-de-nota, por isso me sinto plenamente atendido, neste quesito, com o sequenciador da Fantom G, que grava com 480 ppqn. Com 120 bpm, por exemplo, temos uma resolução temporal de cerca de um milissegundo, o que é suficientemente preciso para os casos mais exigentes (e, definitivamente, rápido o bastante para o jazz). O sequenciador destas Fantom G pode trabalhar com até 128 trilhas MIDI e 24 trilhas de áudio, o que, sem dúvida, atende às demandas da maioria dos projetos. No caso de serem necessárias mais trilhas, sempre se poderá liberar mais espaço fundindo algumas das trilhas MIDI e/ou rebatendo uns poucos arquivos de áudio (entretando, se sentir que vai exceder a capacidade máxima do sequencer, que é de um milhão de notas, eu sugiro que você reflita um pouco mais sobre a sua composição...). Mas a única facilidade de que eu realmente senti falta no sequenciador foi uma função de track solo.
A quantidade de funções desempenhadas pelos 16 botões luminosos do Dynamic Pad é muito maior agora do que na época da Fantom X. Além de continuarem atuando como disparadores dinâmicos, ao estilo MPC, de sons rítmicos, samples e sequências pré-programadas de MIDI, eles agora funcionam também como chaves com que se pode silenciar partes e trilhas de uma sequência, acessar rapidamente os sons favoritos, e assim por diante. Uma de suas funções mais úteis é o “Numeric Mode”, no qual 10 dos 16 botões passam a servir como teclado numérico – o que é essencial para agilizar o acesso a patches do final da lista, como, por exemplo, o patch de número 1572!
Quando se usa a Roland Fantom G Workstation como teclado master no modo single patch, os 16 botões podem funcionar como chaves liga/desliga dos 16 canais de transmissão MIDI (obs: este produto não oferece um parâmetro global para “MIDI transmit channel select”, uma omissão que me parece, no mínimo, muito estranha). Com isto, pode-se transmitir dados em diversos canais MIDI simultaneamente, mas eu não recomendo que se toque uma nota isolada em cada um dos 16 canais, porque isso gera 16 comandos separados de Note-On trafegando pelo cabo MIDI um após o outro, com consequências negativas para a temporização e para o dispositivo receptor de MIDI. É mil vezes preferível sequenciar as partes num canal MIDI único, e então copiá-las para outras trilhas MIDI dentro de seu sequenciador.
Por muitos e muitos anos, eu utilizei um sequenciador por hardware MC500, da Roland, e sempre achei satisfatória a sua resolução temporal de 96 pulsos-por-quarto-de-nota, por isso me sinto plenamente atendido, neste quesito, com o sequenciador da Fantom G, que grava com 480 ppqn. Com 120 bpm, por exemplo, temos uma resolução temporal de cerca de um milissegundo, o que é suficientemente preciso para os casos mais exigentes (e, definitivamente, rápido o bastante para o jazz). O sequenciador destas Fantom G pode trabalhar com até 128 trilhas MIDI e 24 trilhas de áudio, o que, sem dúvida, atende às demandas da maioria dos projetos. No caso de serem necessárias mais trilhas, sempre se poderá liberar mais espaço fundindo algumas das trilhas MIDI e/ou rebatendo uns poucos arquivos de áudio (entretando, se sentir que vai exceder a capacidade máxima do sequencer, que é de um milhão de notas, eu sugiro que você reflita um pouco mais sobre a sua composição...). Mas a única facilidade de que eu realmente senti falta no sequenciador foi uma função de track solo.
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