21 janeiro 2011
Super Mario themes - partituras para piano
O pianista Joseph Karam fez um trabalho magnífico ao transcrever para o piano todos os temas do videogame SuperMario.
O feito é valiosíssimo, principalmente para os que já passaram muitas horas de suas vidas entretidos com as aventuras desse herói dos videogames. Logo abaixo, disponibilizo um link para o site com todas as partituras, mas eu sugeriria que, antes de mais nada, se ouvisse o excelente trabalho de um outro pianista, Martin Leung, que preparou e executou este medley de temas do Super Mario.(fonte: npr music)
Aqui estão as PARTITURAS com as transcrições para o piano de todos os temas do videogame Super Mario.
(veja também: Free Sheet Music Download - DOWNLOAD GRATUITO DE PARTITURAS, uma extensa coleção de links para downloads de partituras gratuitas na Internet)
Piano com 102 teclas!
A Stuart and Sons é uma companhia australiana que fabrica pianos. Seria apenas uma a mais, se não tivesse tido a coragem de inovar: o seu piano tem 102 teclas! São 14 a mais que nos pianos convencionais - 9 nos graves e 5 nos agudos. Não há uma única peça no repertório clássico que faça uso dessas notas extras (na verdade, alguém teria que compor especificamente para esse instrumento), mas os fabricantes se defendem dizendo que, com o seu produto, a música ganha em sonoridade – o que até pode ser verdade, uma vez que mesmo as cordas que não são diretamente acionadas acabam vibrando por ressonância. Querem saber? Eu até acho que isso pode ajudar a reduzir uma eventual desvantagem entre esse instrumento e um Steinway and Sons, por exemplo. De qualquer maneira, talvez fosse bom conferir a reportagem da NPR Music, que pode não somente ser lida mas também ouvida - o que, certamente, será mais interessante, haja vista os exemplos sonoros que a acompanham. No site oficial da Stuart and Sons, você encontrará mais detalhes, com direito a diversos vídeos.
50 grandes intérpretes da música popular
Ao longo de 2010, os leitores da NPR Music puderam sugerir nomes de artistas que eles considerassem os mais importantes (ou mais influentes) na história da música popular. Não se tratava de escolher os "melhores cantores", mas de descobrir (ou redescobrir) grandes intérpretes, sem restrições quanto à nacionalidade ou à época em que atuaram. Para minha surpresa (e orgulho), há vários brasileiros na lista dos indicados. Acesse o site 50 Great Voices para ver a lista completa.
20 janeiro 2011
Enfim, uma boa explicação para a beleza de uma obra-prima musical
Um estudo publicado na BMC Research Notes sugere que a beleza de uma peça musical tem a ver com a facilidade com que ela pode ser representada em nosso cérebro. De fato, o estudo termina com a seguinte constatação: “Gênios da música têm uma habilidade maior para compor música que aparenta ser muito complexa para o ouvido mas muito simples para a mente. O prazer do ouvinte é influenciado pela taxa com que os dados auditivos podem ser reduzidos aos componentes mais simples possíveis”. Bom, isso me remete, inevitavelmente, aos trabalhos que Heinrich Schenker publicou cerca de oitenta anos atrás, mas... um dia eu falo sobre isso.
O artigo completo está aqui e aqui.
18 janeiro 2011
Stephanie Trick
Nesse outro post, eu já havia mostrado um vídeo muito interessante em que Stephen Malinowski, o criador do Musanim (ou MAM), interpreta uma peça de Scott Joplin. Confesso que não conhecia a tal peça, mas fiquei tão encantado com ela como no dia em que ouvi, pela primeira vez, "The Entertainer", a obra mais difundida desse compositor. Voltar a ouvir algo de sua autoria me despertou a curiosidade não somente em relação a esse mestre, mas também em relação ao gênero musical que ele tentou - e conseguiu - imortalizar. No final do ano passado, enquanto navegava pelo YouTube em busca de vídeos sobre Joplin, acabei me deparando com o de uma pianista muito jovem, e que me chamou a atenção não só pelo impressionante domínio da técnica, mas também por ter feito do gênero Ragtime o fio condutor de sua carreira. Trata-se de Stephanie Trick - essa, sim, é uma verdadeira especialista no Ragtime.
No primeiro vídeo, ela toca "The Finger Breaker", de Jelly Roll Morton. No segundo, ela toca "Handful of Keys", de Fats Waller, que é, na verdade, um exemplar de "stride piano" - um gênero que evoluiu a partir do ragtime e que se caracteriza por grandes saltos (com intervalos de quase duas oitavas) na mão esquerda e uma maior liberdade de improviso na mão direita.
17 janeiro 2011
Ainda sobre o maestro que morreu durante a Marcha Fúnebre
Ainda a respeito do meu post sobre a morte do regente Jean-Marc Cochereau, traduzo, abaixo, um artigo do ArtsJournal:
Herbert von Karajan, nos seus últimos anos de vida, apavorado com a possibilidade de vir a morrer no palco, encomendou uma pesquisa à Universidade de Salzburg sobre os efeitos do estresse associado à regência. Sua preocupação era motivada, pois Felix Motti e Joseph Keilberth sofreram uma parada cardíaca e morreram exatamente no mesmo ponto do terceiro ato de Tristão e Isolda (ver “The Maestro Myth”, 130-1).
Além destas fatalidades, Dmitri Mitropoulos morreu enquanto ensaiava a terceira sinfonia de Mahler no La Scala, Giuseppe Sinopoli morreu durante a "Aida" em Berlin e Mariss Jansons quase morreu ao final de "La Boheme" em Oslo – sua sorte, neste caso, foi a proximidade de um bom hospital, que lhe restaurou as funções cardíacas a tempo.
Outros exemplos trágicos de morte em cena podem ser encontrados aqui. Não serve de consolo aos familiares e amigos de Cochereau, mas a história mostra que ele não morreu sozinho.
A pesquisa encomendada por Karajan não foi, até onde eu sei, publicada ainda (se foi, digam-me como encontrá-la). Mas parece haver exemplos de sobra associando o trabalho do regente com infartos do miocárdio para abastecer os estudos científicos.
Download de Música Clássica Quase de Graça
Vale a pena dar uma espiada nos dez álbuns de música clássica da lista abaixo, nem que seja para entender porque têm sido os mais baixados no site Amazon.com.
Para mim, está claro que é porque eles saem quase de graça, já que contém, cada um, 99 faixas de excelente qualidade, e custam (com exceção do oitavo da lista) não mais do que US$ 5 – o que significa um custo de no máximo cinco centavos de dólar por música!
1. The 99 Darkest Pieces of Classical Music
2. The 99 Most Essential Christmas Masterpieces (Amazon Exclusive)
3. The 99 Most Essential Relaxing Classics (Amazon Exclusive)
4. The 99 Most Essential Beethoven Masterpieces (Amazon Exclusive)
5. The 99 Most Essential Mozart Masterpieces
6. The 99 Most Essential Pieces of Classical Music
7. The 99 Most Essential Classical Pieces for your Mind
8. The 99 Most Essential New Year's Classics
9. The 99 Most Essential Chopin Masterpieces (Amazon Exclusive)
10. The 99 Most Essential Bach Masterpieces
(veja também: Free Sheet Music Download - DOWNLOAD GRATUITO DE PARTITURAS, uma extensa coleção de links para downloads de partituras gratuitas na Internet)
16 janeiro 2011
Cartoons sobre Música
Eu já havia noticiado aqui sobre uma sinfonia baseada no Super-Homem. Música erudita composta a partir de um herói dos quadrinhos é coisa rara. Bem mais comum é o caminho inverso, isto é, o uso que se faz de músicas do repertório clássico nos desenhos animados. Tanto que não foi difícil montar uma pequena seleção de cartoons em que a Música é tão protagonista quanto os personagens principais. Os primeiros desta seleção eu considero dos mais divertidos a que eu já assisti: são dois do Pernalonga e dois do Tom e Jerry (o primeiro dos quais recebeu o Oscar de Melhor Cartoon de 1946). Temos, depois, trechos de “Allegro Non Troppo” – uma obra-prima de Bruno Bozzetto que, aqui no Brasil, foi exibido nos cinemas com o título “Música e Fantasia” (uma alusão ao fato de que se trata de uma paródia ao clássico “Fantasia”, de Walt Disney). No final, acrescento três cartoons bem antigos: dois do Mickey (1929 e 1931) e um de 1932, com uma dupla chamada “Tom and Jerry”, oito anos antes de se transformarem, pelas mãos de William Hanna e Joseph Barbera, no gato e no rato que todos nós conhecemos hoje em dia.
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