Roteamento de efeitos ao estilo Fantom G. Observe que o envio de efeitos para cada um dos quatro tons num patch tem a sua própria configuração
Eu certamente ficarei muito feliz no dia em que tocar uma Fantom G ao vivo para o meu público de adoradores (embora esteja cada vez mais complicado de achar esse meu público, e eu ainda esteja trabalhando para que ao menos uma parte dele realmente me adore). As sete oitavas de extensão do G8 são uma tremenda bênção para os pianistas (minha mulher ficou maravilhada ao descobrir que, nele, poderia tocar as notas finais, extremamente graves, de sua peça clássica favorita), e a capacidade de cobrir a extensão completa de uma orquestra sem usar botões de transposição de oitavas é uma vantagem quando se trabalha com bibliotecas de sons orquestrais. A superfície um tanto fosca das teclas do G8 é agradável ao toque. Os conservacionistas e os elefantes ficarão muito aliviados ao saber que elas não são de marfim, mas os fabricantes procuraram imitar-lhe a aparência, deixando-as ligeiramente amareladas.
Tendo começado minha carreira como organista, o meu toque é mais adequado aos teclados eletrônicos do que aos pianos acústicos. Talvez por isso, e devido, também, às limitações de minha técnica pianística e aos meus dedos relativamente curtos, as teclas pesadas do G8 me impuseram, no início, certa dificuldade nas passagens rápidas. Apenas uns poucos dias de prática, no entanto, foram suficientes para que eu me adaptasse, e até começasse a apreciar cada vez mais o toque pianístico desse teclado. Programadores de ritmos talvez se dêem melhor com um G6 ou G7, uma vez que a maior leveza de suas teclas proporciona um ricochete mais rápido, facilitando, assim, a execução rápida de notas repetidas, tão curtas que seriam inviáveis num teclado G8.
O peso da G8 (uns 33,5kg), e o seu tamanho (1,40 x 0,48m), são uma desvantagem na estrada. Estremeço só de imaginar o quanto ela pesaria se estivesse embalada para uma viagem de avião – portanto, a menos que se esteja realmente precisando de seu toque pianístico e/ou de suas 88 teclas, o ideal mesmo seria optar pelos modelos G7, de 76 teclas, e G6, com suas cinco oitavas (pesando, respectivamente, 16,7 e 14,5kg). Seria muito mais prático, e haveria um risco menor de se terminar uma apresentação com dores nas costas. Para quem pretende se apresentar ao vivo, é bom ter em mente que ele não liga instantaneamente. Mesmo sem nenhum sample para carregar, ele precisa de 15 segundos para, uma vez ligado, entrar no playing mode. O mesmo pode muito bem acontecer a outras workstations, é verdade, mas achei importante fazer este alerta porque as fontes de alimentação podem sofrer falhas ocasionais justamente quando se está numa apresentação, ainda mais quando as condições são caóticas (o que não é nada impossível de acontecer). E, quando se está sob a luz dos refletores, esses 15 segundos podem parecer uma eternidade.
Tendo começado minha carreira como organista, o meu toque é mais adequado aos teclados eletrônicos do que aos pianos acústicos. Talvez por isso, e devido, também, às limitações de minha técnica pianística e aos meus dedos relativamente curtos, as teclas pesadas do G8 me impuseram, no início, certa dificuldade nas passagens rápidas. Apenas uns poucos dias de prática, no entanto, foram suficientes para que eu me adaptasse, e até começasse a apreciar cada vez mais o toque pianístico desse teclado. Programadores de ritmos talvez se dêem melhor com um G6 ou G7, uma vez que a maior leveza de suas teclas proporciona um ricochete mais rápido, facilitando, assim, a execução rápida de notas repetidas, tão curtas que seriam inviáveis num teclado G8.
O peso da G8 (uns 33,5kg), e o seu tamanho (1,40 x 0,48m), são uma desvantagem na estrada. Estremeço só de imaginar o quanto ela pesaria se estivesse embalada para uma viagem de avião – portanto, a menos que se esteja realmente precisando de seu toque pianístico e/ou de suas 88 teclas, o ideal mesmo seria optar pelos modelos G7, de 76 teclas, e G6, com suas cinco oitavas (pesando, respectivamente, 16,7 e 14,5kg). Seria muito mais prático, e haveria um risco menor de se terminar uma apresentação com dores nas costas. Para quem pretende se apresentar ao vivo, é bom ter em mente que ele não liga instantaneamente. Mesmo sem nenhum sample para carregar, ele precisa de 15 segundos para, uma vez ligado, entrar no playing mode. O mesmo pode muito bem acontecer a outras workstations, é verdade, mas achei importante fazer este alerta porque as fontes de alimentação podem sofrer falhas ocasionais justamente quando se está numa apresentação, ainda mais quando as condições são caóticas (o que não é nada impossível de acontecer). E, quando se está sob a luz dos refletores, esses 15 segundos podem parecer uma eternidade.
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