Nos próximos dias, falarei sobre a linha G de workstations FANTOM, da ROLAND.
Fantom workstation, da Roland, chega à sua quarta geração com a linha “G”.
(Vejamos, então, o que este bisneto da família Fantom tem a nos oferecer...)
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A Fantom G representa a quarta geração de workstations Fantom. A Roland lançou o seu primeiro Fantom, o FA76, em 2001. De lá para cá, ela o aperfeiçoou com novas especificações a cada novo modelo. Uma vez que boa parte da funcionalidade deste Fantom G foi herdada de seus antecessores, e que simplesmente não existe espaço aqui para falar de todos eles, disponibilizo (em um próximo post) um quadro intitulado “O Retorno do Fantom”, onde eu apresento uma visão geral desta família, além de links para avaliações feitas em edições passadas da SOS. A nova linha vem em três tamanhos: G6 (61 teclas), G7 (76 teclas) e G8 (88 teclas pesadas – imitando a ação das teclas de um piano acústico). Os três tamanhos têm o mesmo gerador de sons e as mesmas especificações, diferindo apenas no teclado, quanto ao número e tipo de ação das teclas. Cedendo aos meus instintos mais nobres, eu usei um G8 para esta análise.
Força “G”
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Os oito controles deslizantes à esquerda da tela são uma outra inovação muito benvinda – elas executam diversas funções (entre as quais, a mais óbvia seria o ajuste dos níveis de mixagem), e são de manejo suave e preciso, assim como os cinco botões giratórios. Há, também, uma grande roda prateada, convenientemente circundada por um controle de cursor de quatro direções, que torna a navegação pelo menu mais fácil e intuitiva. Os tecladistas apreciarão estes controles elegantes e bem colocados, enquanto os que preferirem uma abordagem mais próxima da de um computador poderão, em vez de usar essa roda, conectar um mouse numa de suas duas portas USB e usá-lo para navegar pela tela e alterar configurações. No entanto, ainda será necessário usar os demais controles do painel frontal para acessar os diferentes modos de operação.
O editor de software do teclado permite que o usuário edite todos os parâmetros no seu próprio computador caseiro (obs: o gerador de sons não existe ainda como um plug-in separado). As transferências de áudio e de samples são feitas através de um dispositivo de memória USB, que, no entanto, deverá ser formatado para uso exclusivo com o Fantom. As conexões do painel traseiro incluem MIDI e uma ampla gama de entradas e saídas analógicas e digitais S/PDIF. Há, também, uma nova entrada combinando jack e XLR em um "tudo-em-um", com fonte fantasma opcional para microfones, uma chave high-Z e seu próprio mini-controle de nível de line input.
Depois de me afastar da sala por um instante, surpreendi-me, ao retornar, com o Fantom G8 exibindo um protetor de tela – no caso, um loop de animação em 3D. De fato, com uma tela colorida quase tão grande quanto a de um laptop, mais essa animação gráfica, as conexões USB e a interface para mouse, parece ser somente uma questão de tempo até que as workstations musicais se tornem compatíveis com a Internet. Quem sabe, em sua próxima geração, esses produtos não sigam o caminho trilhado pela companhia americana Open Labs e não se transformem em computadores completos, equipados, inclusive, com um keypad como alternativa ao teclado!
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