26 maio 2009

MOOG VOYAGER OLD SCHOOL (Parte 3)



O que você vê é o que realmente você terá – todas as funções do Old School são acessíveis pelo painel frontal reclinável








PARA SEMIDEUSES
Sons assustadores à parte, este é um sintetizador que você vai gostar de tocar – e tocar cada vez mais. Os semideuses dos teclados podem finalmente emergir das sombras, porque o Old School produz uma profusão de sons genuinamente Moog. Se com ele você não conseguir fazer o que quer, talvez seja o caso de investir em outro tipo de equipamento completamente diferente.

Gastei somente alguns segundos para me familiarizar com os controles, e então, de repente, eu comecei a sentir novamente aquela mesma excitação de tempos atrás, quando tive meus primeiros contatos com sintetizadores. A primeira seção que eu ataquei foi o de modulação – talvez a parte que mais melhorou nesta atual arquitetura do Minimoog. Ele consiste de dois barramentos idênticos, cada um disponibilizando seis fontes de modulação que podem ser ligadas a até seis destinos via qualquer um dentre os seis controladores de uma lista. Eu já achava que este sintetizador fosse animal, o que eu não sabia é que ele é “O” Animal! Essas fontes de modulação diferem das que existiam no Voyager padrão, e são os três VCOs, o LFO, o gerador de ruídos e uma entrada para modulação externa. Os seis controladores para os quais essas fontes podem ser roteadas são o Overall Pitch, a frequência do Oscilador 2 ou 3, o Filter Cutoff, e o Oscillator Wave ou a frequência do LFO.

A modulação da forma de onda era algo que não se podia fazer num Minimoog, e o único problema aqui é que ele afeta todos os osciladores simultaneamente – ou nenhum. Ou seja, você não pode especificar apenas um som VCO para ser modulado. Mas se isto lhe parece menos flexível do que você gostaria, ao menos tem a virtude de ser simples. O componente controlador da barra de modulação é, como de costume, um destes: mod wheel, velocity, aftertouch e ambos os envelopes, além de um CV externo ou um pedal de expressão.

O Old School compensa a ausência do menu de opções, que existia no Voyager padrão, com um número maior de controladores de modulação em seu painel. Mas como só existem dois barramentos e três controladores principais de performance, você pode não conseguir fazer tudo o que gostaria num único patch. Por exemplo, se você rotear velocity para o filter cutoff, e aftertouch para o wave modulation, você não vai conseguir utilizar o mod wheel – os dois barramentos já estarão totalmente ocupados. É aí que entra em cena o opcional VX351 CV Expander.

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