24 novembro 2010

Show do Yes no HSBC Brasil

(Atenção: escrevi um artigo DEPOIS do show, intitulado Show do Yes no HSBC Brasil - Como foi)

Só para lembrar aos que moram em São Paulo e adjacências: domingo, dia 28 de novembro, é dia de assistir ao mega-show do Yes, no HSBC Brasil.

Para quem não conhece, trata-se de uma banda de rock progressivo dos anos 70, e uma das mais importantes de todos os tempos. Mas vale aqui uma pequena observação sobre o show: o site do HSBC resolveu destacar o fato de que, dos músicos que virão ao Brasil (Benoit David, Steve Howe, Chris Squire, Oliver Wakeman e Alan White), somente Squire pertence à formação original da banda. Ok, ele foi um dos fundadores do grupo, mas eu, pessoalmente, prefiro menos a formação original do que a que gravou, por exemplo, o álbum Fragile, de 1971 - Jon Anderson (vocal), Steve Howe (guitarra), Chris Squire (baixo), Rick Wakeman (teclados) e Bill Bruford (bateria) – e na formação que se apresentará em São Paulo há ao menos dois desses integrantes: Howe e Squire. Mas eu incluiria aí nessa lista, também, o baterista Alan White, já que ele é “Yesista” de longa data, tendo substituído Bruford já em 1972, logo após a gravação de Fragile. E (por que não?) Oliver Wakeman, filho do "mago dos teclados" - nunca ouvi nada de Oliver, mas se a Genética estiver certa e ele tocar a metade do que o pai toca, já terá valido a pena. Só lamento mesmo é a ausência de Jon Anderson, cuja voz “angelical” eu considero uma das marcas registradas (senão a principal) do Yes. Em seu lugar, quem canta é Benoit David, ex-vocalista do Mistery.

Selecionei três vídeos bastante representativos do grupo. O primeiro é de uma apresentação ao vivo de “Roundabout” (faixa mais conhecida do álbum "Fragile", cuja capa está no alto deste post), música em que se destacam o solo de violão acústico de Howe, a participação de Anderson no vocal, e a presença de ninguém menos que o próprio Rick Wakeman ao piano. Espetacular. O segundo é o clipe original de “Owner of a Lonely Heart” - grande sucesso comercial de 1984. O terceiro é um trecho de "The Gates of Delirium", que vale tanto pela sonoridade (bastante típica desse grupo) quanto pelas belas imagens surrealistas - ao estilo das que eram usadas para ilustrar os álbuns desta e de outras bandas de rock progressivo da época. Minha parte preferida é a que começa aos 5'07'' - uma bela melodia introduzida pela guitarra e, depois, cantada "angelicalmente" por Jon Anderson. Assistam:








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